segunda-feira, 14 de maio de 2012

Poemas sobre a Infância


As crianças

As brincadeiras

Brinco eu e a minha amada
E o menino impertinente
Brinca também a criada
Brinca tudo minha gente!

Quando era “frango” novo
Comia o milho na mão
Agora que sou galo velho
Ando de bico no chão.

Quando era pequeno
Era tudo muito bom
Meninas com bonecas
Meninos com o pião.

Amigos são todos eles
Como  ave de arribação
Se faz bom tempo eles vêm
Se faz mau tempo eles vão.

José Francisco Oliveira


Crianças

Quando somos crianças
Gostamos sempre de brincar
Importante etapa da vida
Para mais tarde recordar.

Maria Teresa Ferreira


Infância

Brincava muito aos cowboys
E aos jogos de futebol
Por vezes ficava triste
Quando não havia um dia de sol

Sebastião Carvalho

Fantasia

Quando eu era pequenina
Não gostava de chupetas
Brincava com bonecas
E riscava com as canetas.

Lucília Pereira

Sem tempo para brincar

Quando eu era criança
Não tive tempo para brincar
Porque desde muito cedo
Comecei a trabalhar

José Emídio

 Afectos

Gosto muito de crianças

Albertina Moreira







Letra da Música Imperdoável de Jorge Palma:



Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar

Tive dois reis na mão
E não gostei
Vi catedrais no céu
Não as visitei
Vi carrosséis no mar
Mas não mergulhei
Imperdoável é o que abandonei

Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver

Imperdoável é dispensar a razão
Imperdoável é pisar quem está no chão
Imperdoável é esquecer quem bem nos quer
Imperdoável é não sobreviver

Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver

Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar

Não perdoar
Não perdoar
Não perdoar

Jogos Intergeracionais


JOGO DO ANEL (BABÃO OU BABONA)
Este jogo consiste num anel enfiado numa corda e sentar os jogadores numa roda; um tem de estar no meio e ao som duma cantiga o anel vai passando de mão em mão pelos jogadores que prendem a corda nas duas mãos.
Objectivo: os jogadores da roda devem tentar não mostrar por onde o anel vai passando durante a cantiga. Quando a cantiga termina o jogador que está no meio deve bater na mão onde julga que está o anel. Se acertar sai do meio e vai para o seu lugar; o que não teve habilidade de esconder o anel ficará no meio da roda até acertar em que mão fica o anel. O jogador que se encontra no meio é apelidado de Babão ou Babona consoante seja masculino ou feminino.


JOGO DO LENCINHO
Forma-se uma roda com as mãos dadas, de pé, e há um jogador que terá o lencinho. Ao ser cantada uma canção o jogador que tem o lenço anda à volta da roda e terá de colocar o lenço atrás das costas de um jogador (que está na roda) até a canção acabar. Ao ser colocado o jogador que deixou o lenço tem de correr uma volta até ao lugar do jogador onde o colocou; se apanhar o jogador ainda no lugar este vai para o meio da roda e quem colocou o lenço volta de novo a ter de o colocar nas costas de outro jogador. Se o Jogador que colocou o lencinho for apanhado antes de concluir a volta e ocupar o lugar deixado em aberto irá para o meio da roda. A partir do momento em que já existe um jogador no meio da roda o jogo torna-se mais interessante pois agora quando o jogador deixa o lenço nas suas costas, este tem de ser rápido pois terá de agarrá-lo mais rápidamente que o jogador que se encontra no meio e correr atrás do jogador que lho deixou na tentativa de o apanhar antes dele chegar ao seu lugar depois de correr à volta da roda para impedir que este ocupe o seu lugar. O Jogador do meio só sai quando for mais rápido a apanhar o lenço que o jogador a quem foi colocado o lenço atrás das costas, ou sairá quando o jogador conseguir apanhar quem o colocou nas suas costas antes de concluir uma volta à roda e ocupar o seu lugar, ou ainda quando o jogador que coloca o lenço, e depois deste colocado, der uma volta à roda e apanhar o jogador no mesmo lugar com o lenço atrás das costas.

Intercâmbio Centro Infantil Aurélia de Sousa


A Menina e a Flor
Num belo prado verdejante, uma menina era transportada pelo reino da imaginação. Sonhava com a justiça, o amor, a fraternidade. Sonhava com uma utopia sagrada, que lhe enchia a sua pequenina alma, escondendo uma grandeza imensa, especialmente, para a idade que tinha.
Num esplendoroso dia de primavera, o inesperado aconteceu: enquanto contemplava uma das suas predilectas lilases açucenas, deparou-se com um acontecimento fora do comum, que a fez estremecer.
 - Olá pequenina, quão bela és tu! – Exclamou uma vozinha doce, vinda dos recônditos do seu jardim.
 - Estás mesmo a falar comigo? Não posso crer! – Espantou-se a menina dos cabelos, cor de amêndoa, ao passar os seus delgados dedos pela sua desprevenida boca.
- Sim, mas por favor não temas. Quero ser tua amiga, pois sei bem o valor que tens, a pessoa maravilhosa que és.
- Estarei a sonhar, eu que sonho muito? Eu não posso estar mesmo a falar com uma flor, pois isso só acontece nos contos de fadas como me ensinou a minha querida mamã. – Balançou as palavras ao sabor do vento, que agora acompanhavam as fortes batidas do seu coração.
- Não estás a sonhar, isso te garanto eu. Queres ser minha amiga? – Perguntou a flor à menina. – Vamos passar a encontrar-nos todos os dias a esta hora, celebrando a grandeza da natureza?
- Céus, nem podem acreditar em tamanha felicidade! Quem me dera poder partilhar esta alegria imensa com todos os meninos. Neste momento, sinto-me a menina mais abençoada do mundo. Claro que quero ser a tua amiga.
- Como boas amigas, que nos tornaremos, farei com que passes a conhecer todas as solidões de uma triste e sombria flor, que aparentemente morta renasceu graças à tua singular presença. – Falou em tom amoroso a flor.
- E eu revelar-te-ei todos os meus sonhos, medos, aventuras, fazendo-te descobrir o verdadeiro significado da amizade – Chorou de alegria a menina dos cabelos, cor de amêndoa, que ao inclinar-se suavemente em direcção às coloridas pétalas da pequenina flor, julgou ter ouvido o bater de um coração, de um coração tão bom, que lhe deu logo vontade de fechar os seus olhos e sonhar com um jardim repleto de mil e uma açucenas, que lhe sussurrassem ao ouvido um: “ gosto de ti”. No entanto, não foi preciso fazê-lo, pois bastou-lhe lembrar-se de que lhe bastava uma só, precisamente aquela, para encher a sua pequenina, mas grande alma de uma eterna felicidade, que podia tocar num simples sussurro de coração a coração.
E assim se faz uma imensa amizade tecida por simples momentos, que ainda que fossem breves permaneceriam para sempre no solo das suas memórias.
Autora: Ana Sofia Lemos Ribeiro

quinta-feira, 3 de maio de 2012


QUADRAS SOLTAS



Saudades quem as não tem?

Eu tenho a alma cheiinha

Hoje eu tenho saudades

De tempo que não as tinha


Quando eu era frango novo

Comia milho na mão

Agora sou galo velho

Ando de bico no chão


A humilde violeta

Disse um, dia á  bela rosa

Por te fazerem rainha

Não sejas orgulhosa


Eu sou SOL tu és sombra 

Qual de nós será mais firme?

Eu como SOL a buscar-te

E  tu como sombra  a fugir ?


Porto,3 de Maio de 2012
José  Francisco Oliveira.

JOGRAL




O Trabalho


Eu trabalhei toda a vida
Com muito gosto e amor
Fiz tudo quanto podia
Para ajudar com todo o fervor



O trabalho e o amor foi a nossa paixão
Podemos hoje descansar o nosso coração



Porto, 30 de Abril de 2012

Patrocínio , Lucília.







A Família



De nós dois
Faz quatro na vida
Dos quatro fez três, a morte
Por uma folha caída
Perdido o Trevo da sorte


Minha Mãe
Era uma Santa
Por quem sempre chorarei
Um amor igual ao dela
Nunca mais encontrarei.


Filhos, o amor de Pais
É mais profundo
Ventura para quem os tem vivos
Tristeza para quem nunca os conheceu
Saudade para quem os teve e os perdeu.


Sou homem
Tu és mulher
Qual de nós será mais firme
Eu como homem a buscar-te
Tu como mulher a fugir-me.




Porto, 30 de Abril de 2012
José Francisco Oliveira