Uma saída ao circo
A
nossa viagem atingia o seu objetivo, os néones anunciavam o espetáculo ”
Monumental Circo de Natal”. Diante da entrada a azáfama era grande devida à
inquietude das crianças e o ato corretivo dos adultos. E ai estávamos nós sentados
e prontos para digerir o espetáculo que começou com uma bailarina voadora com os
seus movimento cadenciados conseguiu arrebatar do público suspiros de
inquietude e aplausos e num ato continuo precederam a entrada da trupe de Três
Mágicos Portugueses, no meio de fogo e fumos fizeram desaparecer tigres e no
seu lugar aparecer uma bela mulher. Receberam tão grande ovação que se
prolongou até à entrada do número seguinte, um trio de patinadores sendo um
homem de duas mulheres numa pista redonda, evoluíram em rotações, piruetas,
enfim um sem número de movimentos estonteantes que agarraram o público e assim
ficou porque de seguida os “Òs” e os “Ais” continuaram com os saltadores de
cama elástica. Foi anunciado o intervalo sem antes ser distribuído um lanche
para repor energias porque de seguida as iríamos gastar com o duo de artistas
que comandava quatro focas cheias de atitude e maleabilidade para dominar com o
nariz variados objetos. A magia do circo trouxe á cena um par de cowboys com
uma mestria invulgar no manejo do chicote e do laço bem como o número seguinte
no manejo de massas e tochas. Para o fim ficaram os palhaços com uma bela
palhaça rica e dois desengonçados palhaços pobres que a pretexto de uma carta
vinda do exército, os convocava para o serviço militar. No meio de mal entendidos,
trocadilhos e traquinices fizeram o público, com muitas palmas e gargalhadas,
se aquecesse naquela tarde fria de Dezembro. Ao chegarmos ao Lar vi a cara de
satisfação da Drª Isaura (diretora do Lar) pela nossa saída ao Coliseu do Porto
ter corrido muito bem com a organização a cargo da Drª Maria da Luz.
Filipe
de Sousa
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