segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Crico


                              

                                Uma saída ao circo

A nossa viagem atingia o seu objetivo, os néones anunciavam o espetáculo ” Monumental Circo de Natal”. Diante da entrada a azáfama era grande devida à inquietude das crianças e o ato corretivo dos adultos. E ai estávamos nós sentados e prontos para digerir o espetáculo que começou com uma bailarina voadora com os seus movimento cadenciados conseguiu arrebatar do público suspiros de inquietude e aplausos e num ato continuo precederam a entrada da trupe de Três Mágicos Portugueses, no meio de fogo e fumos fizeram desaparecer tigres e no seu lugar aparecer uma bela mulher. Receberam tão grande ovação que se prolongou até à entrada do número seguinte, um trio de patinadores sendo um homem de duas mulheres numa pista redonda, evoluíram em rotações, piruetas, enfim um sem número de movimentos estonteantes que agarraram o público e assim ficou porque de seguida os “Òs” e os “Ais” continuaram com os saltadores de cama elástica. Foi anunciado o intervalo sem antes ser distribuído um lanche para repor energias porque de seguida as iríamos gastar com o duo de artistas que comandava quatro focas cheias de atitude e maleabilidade para dominar com o nariz variados objetos. A magia do circo trouxe á cena um par de cowboys com uma mestria invulgar no manejo do chicote e do laço bem como o número seguinte no manejo de massas e tochas. Para o fim ficaram os palhaços com uma bela palhaça rica e dois desengonçados palhaços pobres que a pretexto de uma carta vinda do exército, os convocava para o serviço militar. No meio de mal entendidos, trocadilhos e traquinices fizeram o público, com muitas palmas e gargalhadas, se aquecesse naquela tarde fria de Dezembro. Ao chegarmos ao Lar vi a cara de satisfação da Drª Isaura (diretora do Lar) pela nossa saída ao Coliseu do Porto ter corrido muito bem com a organização a cargo da Drª Maria da Luz. 

Filipe de Sousa     



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