sábado, 27 de outubro de 2012

Encontro entre gerações


Encontro entre gerações

Vários utentes do Lar Monte dos Burgos no dia 18 de Outubro de 2012 foram ao encontro entre gerações na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto com jovens do liceu de Alexandre Herculano alguns professores.

 Onde debateram vários assuntos;
As diversas histórias de vida,
O processo de envelhecimento,
A forma como vivemos as nossas vidas,
O diálogo de perspetiva entre gerações (jovens e seniores).

O confronto das representações dos contextos de cada um dos participantes, bem como a importância da experiência da coordenadora do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, Dr. ª Joaquina Madeira muito nos elucidaram sobre a importância do significado em termos nacionais e internacionais sobre o envelhecimento. É nosso desejo, e ficou prometido voltar a reunir para novas reflexões dado que como foi salientado por todos este encontro demonstrou-se de interesse máximo para todos.

Francisco Oliveira

As cinco coisas de que as pessoas mais se arrependem antes de morrer



As cinco coisas de que as pessoas mais se arrependem antes de morrer


Bronnie Ware é uma enfermeira australiana que durante vários anos trabalhou numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais. No seu blog –Inspiration and Chai– compilou as cinco coisas que as pessoas à beira do fim mais se arrependem de não ter feito.
Ware afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de emoções», «negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, eventualmente, aceitação».
Quando questionados sobre o que gostariam de ter feito de forma diferente em vida, os pacientes repetiam frequentementeos temas. Essas respostas foram compiladas e deram origem ao livro 'The Top Five Regrets of The Dying'.
Aqui fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte, tais como foram testemunhados por Bronnie Ware.

Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros.
«Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem que têm, até a perderem».

Quem me dera não ter trabalhado tanto.
«Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência nos ‘meandros’ do trabalho».

Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos.
«Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».

Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos.«Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…) Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte».

Quem me dera ter-me permitido ser feliz.
«Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser».

Sr Fausto Gandra


Nós te adoramos São Martinho


Dia 11 de Novembro
Haja Paz Haja Alegria!
É dia de São Martinho
De ramboia e alegria!
II
São Martinho vem Prá rua
Nós te adoramos Santinho
Abre a pipa por favor
Abençoado seja o teu vinho!
III
Neste dia de folia
Tudo salta de contente
São Martinho vem pra  dança
E anima a alma da gente!
              IV
As castanhas estão na mesa
E a jarra cheia de vinho
Vinde saborear rapazes
Esta dádiva do Santinho!
V
Ao dividires este vinho
Por este povo em geral
São Martinho tem cuidado
Que beber de mais faz mal!
VI
São Martinho nesta adega
Bebe bem mas não à toa
Podes perder-te Santinho
E Cristo não perdoa!


Fausto Gandra

Encontros Intergerações


Intergerações

 Na quinta – feira, dia 18 de Outubro de 2012, fiz-me presente na sala 256 da Faculdade de Psicologia e da ciência da Educação. A mesa como coordenadoras da palestra estava Dr.ª Joaquina Madeira, Prof. Dr.ª Teresa Medina, e a mestranda Dr. ª Maria Cabral. A juventude representada pelo liceu Nacional de Alexandre Herculano, noutro sector o Lar Monte dos Burgos.
O encontro teve como sessão inicial os seguintes oradores: o diretor da faculdade de psicologia e de Ciências da Educação Prof. Dr. José Alberto correia e a Coordenadora do Ano Europeu Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações Dr.ª Joaquina Madeira; Apresentando dados sobre as diversas gerações com os seguintes resultados. Redução da natalidade, a aumento da taxa de tempo normal de vida para os 65 anos o efetivo na terceira idade é maior que dos jovens. O trabalho apresentado como o trabalhar até o resto da vida ou a reforma antecipada. 
Passeando pelos seguintes temas como o desencontro das gerações desta sociedade individualista presente e o enfoque e endeusamento das gerações jovens a super protecção as crianças dando o exemplo de já haver no mercado capacetes de protecção para crianças em fase de aprendizagem da marcha, apelando por isso ao encontro de gerações e a sua complementaridade.
Foram também apresentados vários programas já existentes no terreno de interacção entre gerações. Aconteceu em continuo a interpretação do nosso cancioneiro “Ò Rama” interpretado por Prof. Indalécio Paiva. Teve patente pelas paredes do espaço uma mostra de pinturas de vários quadrantes geracionais apresentado pela professora Manuela Carneiro.
Vivemos em crise por rejeitar uns e endeusar outros, com um código laboral (industrial) desadequada à nossa realidade de sociedade da informação. As máquinas libertaram-nos dos trabalhos pesados e da mão-de-obra intensiva. O Sr. Fausto Gandra citou poema de sua autoria e relativo ao tema com assertiva dicção bem como a Sª D. Maria Lurdes Anjos que levou a sala ao rubro com a sua métrica de plena melodia e recheada com poemas de sua autoria.
Antes do lanche e do encerramento da secção o debate foi aberto e a participação massiva. Caminhando todas as intervenções para um ponto convergente o dos malefícios de uma sociedade individualista e do estar só no meio da multidão.

Filipe de Sousa -sousa.50@hotmail.com-