sexta-feira, 25 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Poemas sobre a Infância
As
crianças
As brincadeiras
Brinco
eu e a minha amada
E
o menino impertinente
Brinca
também a criada
Brinca
tudo minha gente!
Quando
era “frango” novo
Comia
o milho na mão
Agora
que sou galo velho
Ando
de bico no chão.
Quando
era pequeno
Era
tudo muito bom
Meninas
com bonecas
Meninos
com o pião.
Amigos
são todos eles
Como ave de arribação
Se
faz bom tempo eles vêm
Se
faz mau tempo eles vão.
José Francisco Oliveira
Crianças
Quando somos crianças
Gostamos sempre de
brincar
Importante etapa da vida
Para mais tarde recordar.
Maria Teresa Ferreira
Infância
Brincava muito aos
cowboys
E aos jogos de futebol
Por vezes ficava triste
Quando não havia um dia
de sol
Sebastião Carvalho
Fantasia
Quando eu era pequenina
Não gostava de chupetas
Brincava com bonecas
E riscava com as canetas.
Lucília Pereira
Sem tempo para brincar
Quando eu era criança
Não tive tempo para
brincar
Porque desde muito cedo
Comecei a trabalhar
José Emídio
Afectos
Gosto muito de crianças
Albertina Moreira
Letra da Música Imperdoável de Jorge Palma:
Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar
Tive dois reis na mão
E não gostei
Vi catedrais no céu
Não as visitei
Vi carrosséis no mar
Mas não mergulhei
Imperdoável é o que abandonei
Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver
Imperdoável é dispensar a razão
Imperdoável é pisar quem está no chão
Imperdoável é esquecer quem bem nos quer
Imperdoável é não sobreviver
Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver
Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar
Não perdoar
Não perdoar
Não perdoar
Etiquetas:
Poesia
Local:
Porto, Portugal
Jogos Intergeracionais
JOGO DO ANEL (BABÃO OU BABONA)
Este jogo
consiste num anel enfiado numa corda e sentar os jogadores numa roda; um tem de
estar no meio e ao som duma cantiga o anel vai passando de mão em mão pelos
jogadores que prendem a corda nas duas mãos.
Objectivo: os
jogadores da roda devem tentar não mostrar por onde o anel vai passando durante
a cantiga. Quando a cantiga termina o jogador que está no meio deve bater na
mão onde julga que está o anel. Se acertar sai do meio e vai para o seu lugar;
o que não teve habilidade de esconder o anel ficará no meio da roda até acertar
em que mão fica o anel. O jogador que se encontra no meio é apelidado de Babão
ou Babona consoante seja masculino ou feminino.
JOGO DO LENCINHO
Forma-se uma roda com as mãos dadas, de pé,
e há um jogador que terá o lencinho. Ao ser cantada uma canção o jogador que
tem o lenço anda à volta da roda e terá de colocar o lenço atrás das costas de
um jogador (que está na roda) até a canção acabar. Ao ser colocado o jogador
que deixou o lenço tem de correr uma volta até ao lugar do jogador onde o
colocou; se apanhar o jogador ainda no lugar este vai para o meio da roda e
quem colocou o lenço volta de novo a ter de o colocar nas costas de outro
jogador. Se o Jogador que colocou o lencinho for apanhado antes de concluir a
volta e ocupar o lugar deixado em aberto irá para o meio da roda. A partir do
momento em que já existe um jogador no meio da roda o jogo torna-se mais
interessante pois agora quando o jogador deixa o lenço nas suas costas, este
tem de ser rápido pois terá de agarrá-lo mais rápidamente que o jogador que se
encontra no meio e correr atrás do jogador que lho deixou na tentativa de o
apanhar antes dele chegar ao seu lugar depois de correr à volta da roda para
impedir que este ocupe o seu lugar. O Jogador do meio só sai quando for mais
rápido a apanhar o lenço que o jogador a quem foi colocado o lenço atrás das
costas, ou sairá quando o jogador conseguir apanhar quem o colocou nas suas
costas antes de concluir uma volta à roda e ocupar o seu lugar, ou ainda quando
o jogador que coloca o lenço, e depois deste colocado, der uma volta à roda e
apanhar o jogador no mesmo lugar com o lenço atrás das costas.
Intercâmbio Centro Infantil Aurélia de Sousa
A Menina e a
Flor
Num
belo prado verdejante, uma menina era transportada pelo reino da imaginação.
Sonhava com a justiça, o amor, a fraternidade. Sonhava com uma utopia sagrada,
que lhe enchia a sua pequenina alma, escondendo uma grandeza imensa, especialmente,
para a idade que tinha.
Num
esplendoroso dia de primavera, o inesperado aconteceu: enquanto contemplava uma
das suas predilectas lilases açucenas, deparou-se com um acontecimento fora do
comum, que a fez estremecer.
- Olá pequenina, quão bela és tu! – Exclamou uma vozinha doce, vinda dos recônditos do seu jardim.
- Estás mesmo a falar comigo? Não posso crer! – Espantou-se a menina dos cabelos, cor de amêndoa, ao passar os seus delgados dedos pela sua desprevenida boca.
- Sim, mas por favor não temas. Quero ser tua amiga, pois sei bem o valor que tens, a pessoa maravilhosa que és.
- Estarei a sonhar, eu que sonho muito? Eu não posso estar mesmo a falar com uma flor, pois isso só acontece nos contos de fadas como me ensinou a minha querida mamã. – Balançou as palavras ao sabor do vento, que agora acompanhavam as fortes batidas do seu coração.
- Não estás a sonhar, isso te garanto eu. Queres ser minha amiga? – Perguntou a flor à menina. – Vamos passar a encontrar-nos todos os dias a esta hora, celebrando a grandeza da natureza?
- Céus, nem podem acreditar em tamanha felicidade! Quem me dera poder partilhar esta alegria imensa com todos os meninos. Neste momento, sinto-me a menina mais abençoada do mundo. Claro que quero ser a tua amiga.
- Como boas amigas, que nos tornaremos, farei com que passes a conhecer todas as solidões de uma triste e sombria flor, que aparentemente morta renasceu graças à tua singular presença. – Falou em tom amoroso a flor.
- E eu revelar-te-ei todos os meus sonhos, medos, aventuras, fazendo-te descobrir o verdadeiro significado da amizade – Chorou de alegria a menina dos cabelos, cor de amêndoa, que ao inclinar-se suavemente em direcção às coloridas pétalas da pequenina flor, julgou ter ouvido o bater de um coração, de um coração tão bom, que lhe deu logo vontade de fechar os seus olhos e sonhar com um jardim repleto de mil e uma açucenas, que lhe sussurrassem ao ouvido um: “ gosto de ti”. No entanto, não foi preciso fazê-lo, pois bastou-lhe lembrar-se de que lhe bastava uma só, precisamente aquela, para encher a sua pequenina, mas grande alma de uma eterna felicidade, que podia tocar num simples sussurro de coração a coração.
E assim se faz uma imensa amizade tecida por simples momentos, que ainda que fossem breves permaneceriam para sempre no solo das suas memórias.
- Olá pequenina, quão bela és tu! – Exclamou uma vozinha doce, vinda dos recônditos do seu jardim.
- Estás mesmo a falar comigo? Não posso crer! – Espantou-se a menina dos cabelos, cor de amêndoa, ao passar os seus delgados dedos pela sua desprevenida boca.
- Sim, mas por favor não temas. Quero ser tua amiga, pois sei bem o valor que tens, a pessoa maravilhosa que és.
- Estarei a sonhar, eu que sonho muito? Eu não posso estar mesmo a falar com uma flor, pois isso só acontece nos contos de fadas como me ensinou a minha querida mamã. – Balançou as palavras ao sabor do vento, que agora acompanhavam as fortes batidas do seu coração.
- Não estás a sonhar, isso te garanto eu. Queres ser minha amiga? – Perguntou a flor à menina. – Vamos passar a encontrar-nos todos os dias a esta hora, celebrando a grandeza da natureza?
- Céus, nem podem acreditar em tamanha felicidade! Quem me dera poder partilhar esta alegria imensa com todos os meninos. Neste momento, sinto-me a menina mais abençoada do mundo. Claro que quero ser a tua amiga.
- Como boas amigas, que nos tornaremos, farei com que passes a conhecer todas as solidões de uma triste e sombria flor, que aparentemente morta renasceu graças à tua singular presença. – Falou em tom amoroso a flor.
- E eu revelar-te-ei todos os meus sonhos, medos, aventuras, fazendo-te descobrir o verdadeiro significado da amizade – Chorou de alegria a menina dos cabelos, cor de amêndoa, que ao inclinar-se suavemente em direcção às coloridas pétalas da pequenina flor, julgou ter ouvido o bater de um coração, de um coração tão bom, que lhe deu logo vontade de fechar os seus olhos e sonhar com um jardim repleto de mil e uma açucenas, que lhe sussurrassem ao ouvido um: “ gosto de ti”. No entanto, não foi preciso fazê-lo, pois bastou-lhe lembrar-se de que lhe bastava uma só, precisamente aquela, para encher a sua pequenina, mas grande alma de uma eterna felicidade, que podia tocar num simples sussurro de coração a coração.
E assim se faz uma imensa amizade tecida por simples momentos, que ainda que fossem breves permaneceriam para sempre no solo das suas memórias.
Autora: Ana Sofia
Lemos Ribeiro
quinta-feira, 3 de maio de 2012
QUADRAS SOLTAS
Saudades quem as não tem?
Eu tenho a alma cheiinha
Hoje eu tenho saudades
De tempo que não as tinha
Quando eu era frango novo
Comia milho na mão
Ando de bico no chão
A humilde violeta
Disse um, dia á
bela rosa
Por te fazerem rainha
Não sejas orgulhosa
Eu sou SOL tu és sombra
Qual de nós será mais firme?
Eu como SOL a buscar-te
E tu como
sombra a fugir ?
Porto,3 de Maio de 2012
José
Francisco Oliveira.
A Família
Faz quatro na vida
Dos quatro fez três, a morte
Por uma folha caída
Perdido
o Trevo da sorte
Era uma Santa
Por quem sempre chorarei
Um amor igual ao dela
Nunca mais encontrarei.
Filhos, o amor de Pais
É mais profundo
Ventura para quem os tem vivos
Tristeza para quem nunca os conheceu
Saudade para quem os teve e os perdeu.
Sou homem
Tu és mulher
Qual de nós será mais firme
Eu como homem a buscar-te
Tu como mulher a fugir-me.
Porto, 30 de Abril de 2012
José Francisco Oliveira
terça-feira, 1 de maio de 2012
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